Distante do amanhecer:
Olhando estrelas
Vejo bem mais que céu.
Procurando estrelas
Encontro minh'alma.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
I
Tudo que existo é poeira e céu
E quando chove, minhas sobrancelhas
sorriem em linhas tão fininhas
que a vergonha escorre que nem choro
E quando chove, minhas sobrancelhas
sorriem em linhas tão fininhas
que a vergonha escorre que nem choro
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Timbaúba
A poesia que corre na minha veia,
Tem gosto de açúcar.
Calibre de foice.
Cheiro de humanidade.
Resistência.
O sangue na minha poesia é pernambucano.
eu passarinho SIM!
se você não afeta não está vivo. se você não é afetado está morto. é assim que as coisas parecem ser. E por mais que todos os dias eu aprenda mais sobre a minha inteligência enquanto corpo, e mais sei onde estão as pernas, tenho andando, entre esse aglomerado de gente desesperada, sem chão e almoçando sozinha, no fundo de um funil com aqueles tropeços de quando acaba o meio fio e começa a pista sem a que nós percebamos. Cadê o chão? Desaba, desaba, desaba, desaba...
São tantas referências estranhas que do nada aparecem e se tornam referências e que eu nem queria. Isso tudo que dá todo esse complexo de inferior, uma sabotagem constante.
.
o tempo satisfaz uma espera que é de
vontade,
como estar por um fio no Estar
e a sensação de dentro de vidro, que faz os passos ficarem mais incertos, mais longe do chão a cada pisar, como constantemente a errata do não-voar.
eu gosto de olhar para os meus pés enquanto ando e falar bem baixo todos os meus segredos quando o vento sopra forte e as vozes uníssonas são ruído.
o vento veio e secou o suor das minhas mãos, ele não trouxe ninguém de volta. é o mesmo desencorajamento de sempre,
mas dessa vez respirar foi um fiapo de corrente de alívio.
quando uma resposta está apenas no caminho da espera, sua existência independe de interlocutor,
é um caminho etéreo - não há elemento físico, apenas a expectativa: quando o peito engole as palavras que vibram no ar.
sempre almejo ser alguém melhor, desejar bom dia aos mal humorados. É silenciosa a minha existência,
não são muitas as palavras que sei dizer.
Nós temos um problema, é uma estranheza que causa isso,
de respirar.
mas seus amigos jamais estarão embriagados o
suficiente pra entender
que esse mundo
pulsa
como estar por um fio no Estar
e a sensação de dentro de vidro, que faz os passos ficarem mais incertos, mais longe do chão a cada pisar, como constantemente a errata do não-voar.
eu gosto de olhar para os meus pés enquanto ando e falar bem baixo todos os meus segredos quando o vento sopra forte e as vozes uníssonas são ruído.
o vento veio e secou o suor das minhas mãos, ele não trouxe ninguém de volta. é o mesmo desencorajamento de sempre,
mas dessa vez respirar foi um fiapo de corrente de alívio.
quando uma resposta está apenas no caminho da espera, sua existência independe de interlocutor,
é um caminho etéreo - não há elemento físico, apenas a expectativa: quando o peito engole as palavras que vibram no ar.
sempre almejo ser alguém melhor, desejar bom dia aos mal humorados. É silenciosa a minha existência,
não são muitas as palavras que sei dizer.
Nós temos um problema, é uma estranheza que causa isso,
de respirar.
mas seus amigos jamais estarão embriagados o
suficiente pra entender
que esse mundo
pulsa
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Claro Calar sobre uma Cidade sem Ruínas (Ruinogramas)
Em Brasília, admirei.
Não a niemeyer lei,
a vida das pessoas
penetrando nos esquemas
como a tinta sangue
no mata borrão,
crescendo o vermelho gente,
entre pedra e pedra,
pela terra a dentro.
Em Brasília, admirei.
O pequeno restaurante clandestino,
criminoso por estar
fora da quadra permitida.
Sim, Brasília.
Admirei o tempo
que já cobre de anos
tuas impecáveis matemáticas.
Adeus, Cidade.
O erro, claro, não a lei.
Muito me admirastes,
muito te admirei.
a vida das pessoas
penetrando nos esquemas
como a tinta sangue
no mata borrão,
crescendo o vermelho gente,
entre pedra e pedra,
pela terra a dentro.
Em Brasília, admirei.
O pequeno restaurante clandestino,
criminoso por estar
fora da quadra permitida.
Sim, Brasília.
Admirei o tempo
que já cobre de anos
tuas impecáveis matemáticas.
Adeus, Cidade.
O erro, claro, não a lei.
Muito me admirastes,
muito te admirei.
LEMINSKI, Paulo. Distraídos venceremos.4. ed. São Paulo: Brasiliense, 199.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
poesia de entrada!
resolvo resolvi
começo comecei
escreva escrevais
gritos e sinais
não marginais
o que vi
,
ouvi
vivi
começo comecei
escreva escrevais
gritos e sinais
não marginais
o que vi
,
ouvi
vivi
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