O pau de Brasília rasgando o horizonte
O x, lá de cima, marcando o cu do Planalto Central, piscando para as fotos de satélite
A + marcando a virgindade do futuro branco, numa oração seca e torta
O concreto entumescido estuprando um céu azul por vergonha de ser vermelho
O pau de Brasília continua rasgando
O cu da Federação não se cansa de cagar em mim
A buceta de concreto menstruando no cerrado, ensanguentando a cor da terra
A a grande poça de porra ondulando sob as pontes de pernas abertas
Sonhei que a seca era tanta que tudo que não era Brasília tornava-se cinzas
Sobravam quatro baldes de sonhos e ideias.
O x, lá de cima, marcando o cu do Planalto Central, piscando para as fotos de satélite
A + marcando a virgindade do futuro branco, numa oração seca e torta
O concreto entumescido estuprando um céu azul por vergonha de ser vermelho
O pau de Brasília continua rasgando
O cu da Federação não se cansa de cagar em mim
A buceta de concreto menstruando no cerrado, ensanguentando a cor da terra
A a grande poça de porra ondulando sob as pontes de pernas abertas
Sonhei que a seca era tanta que tudo que não era Brasília tornava-se cinzas
Sobravam quatro baldes de sonhos e ideias.
e cu do mundo é um mundo é a gente.
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