é que eu sou o ataque e aquele que nem viu o embate.
quero. aquele lugar perto da virilha, eu não alugo, alugo porque não, porque não é meu.
porque é a vida de quem quis tudo aquilo que não podia ser, aquilo que não que sim,
que pede desculpa, que perdoa, que guarda a mágoa pro último texto,
aquele antes do suspiro final, que não pode ascender o último cigarro,
porque não é meu, e ascende e eu dou trago,
aquele cigarro que não pode falar,
deixa a alma pra gente defumar,
peço desculpa,
foi mal porque eu não seguro a onda toda,
só um pedaço, aquele pedaço de céu em que bate o grafiti,
aquele amor que vocês levam pro banheiro,
pro gesto de amor, pro defumador
que eu não queimo, pro resto de cerveja quente
que a gente bebe e desafia pra gente de bem não reclamar de mim.
parabéns pra mim.
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